Conheça todos os tipos de faróis de carros

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Conhecer os diferentes tipos de faróis de carros e suas particularidades é essencial para garantir mais tranquilidade no trânsito. Afinal, eles estão entre os itens de segurança mais importantes de qualquer veículo.

Seja para conseguir enxergar melhor nas vias, ser visto por outros condutores, melhorar a visibilidade em condições como chuva e neblina ou até mesmo evitar multas e penalizações, é essencial prezar pelo uso correto desses equipamentos.

Mas, quais os principais tipos de faróis de carros para usar no dia a dia? O que muda de uma lâmpada para outra? Quais as exigências da legislação? Descubra ao longo deste artigo! 

Quais são os tipos de faróis de carros?

Quando tratamos sobre tipos de faróis de carros, tenha em mente que um mesmo automóvel pode ter uma variedade de componentes de iluminação. Conheça as principais características deles e sua importância:

Faróis principais

Os faróis principais, também chamados de convencionais, são aqueles usados com mais frequência e que estão presentes em todos os modelos de veículos. 

Como o próprio nome sugere, trata-se da principal fonte de luminosidade do automóvel. Seu uso pode ser intercalado em duas intensidades: baixa e alta. Cada opção precisa ser utilizada em momentos distintos. Entenda:

  • Farol baixo: é o mais utilizado no dia a dia para iluminar o caminho do condutor, sendo obrigatório durante o uso do carro à noite, em rodovias, túneis, sob chuva, neblina ou cerração;
  • Farol alto: emite uma luz mais alta e potente, aumentando o campo de visão do trecho à frente. Seu uso é restrito para vias não iluminadas, sendo necessário desativá-lo ao cruzar ou seguir outro veículo para não ofuscar a visão do seu condutor. 

Faróis de milha

Os modelos de automóveis com faróis de milha, também conhecidos como faróis auxiliares, são aqueles com 4 luzes na dianteira. Em alguns casos, esses itens adicionais ficam ao lado dos faróis principais. Em outros, são posicionados sobre o para-choque. 

Sua função é iluminar distâncias mais longas, agregando visibilidade e segurança em estradas desconhecidas ou de difícil visualização. O efeito se limita à parte frontal da condução, para melhorar a visão do caminho à frente, sem impacto sobre a lateral. 

Assim como a luz alta dos faróis convencionais, esses tipos de faróis de carros só devem ser ligados em locais escuros. Além disso, eles precisam ser desativados quando houver alguém transitando por perto, já que a luz mais forte pode prejudicar os demais motoristas. 

Faróis de neblina

Como alguns faróis de milha, os de neblina também são posicionados abaixo do para-choque. Em alguns modelos de veículos, também há lâmpadas do tipo na traseira. 

Seu objetivo é deixar o trajeto mais visível durante neblinas, serrações ou chuva intensa. Para isso, seu facho de luz é largo, rasteiro e possui uma boa abertura lateral, clareando a faixa central e o acostamento. 

Por conta da iluminação mais amena e focada, não é necessário desligar os faróis de neblina se houver outro automóvel na sua frente ou na direção oposta. Afinal, ela não prejudica a visão dos demais motoristas. 

Como os tipos de lâmpadas se diferenciam?

Além dos tipos de faróis de carros citados, a iluminação do seu veículo ainda pode ser formada por diferentes lâmpadas. Algumas delas variam conforme o modelo de cada automóvel, enquanto outras podem ser instaladas (com ressalvas do Código de Trânsito). Confira:

Lâmpadas halógenas

São as lâmpadas mais comuns nos faróis automotivos. Por isso, são fáceis de substituir. Também se destacam pela eficiência e economia. Sua luz é branca, levemente amarelada. Assim, causa pouca fadiga visual e incômodo aos demais motoristas. 

Lâmpadas de LED

Cada vez mais comuns nos veículos atuais, os faróis de LED são ainda mais eficientes. Eles esquentam pouco e são mais duráveis, atingindo 5 mil horas de uso. Contudo, seu valor é mais caro e é necessário alinhar seu facho de luz às normas de trânsito para evitar multas. 

Lâmpadas de xenônio 

Também chamado de Xênon, esse farol é mais durável que o halógeno, mas inferior ao LED. Seu maior diferencial está nas diferentes tonalidades de luz, que variam do branco ao violeta. Além disso, sua luminosidade é mais intensa e constante. 

Apesar dessas características, é indispensável regulá-lo para obedecer às normas de trânsito e não atrapalhar outros condutores. Além disso, sua instalação é proibida em carros não projetados para comportá-lo, sob pena de multa segundo o artigo 230 do CTB. 

Lâmpadas a laser

Por fim, as lâmpadas a laser são as opções mais modernas atualmente disponíveis no mercado. Elas são 1000 vezes mais potentes que a LED e têm um cone de luz mais estreito e concentrado. 

Graças a essa particularidade, seu uso facilita a visualização de buracos, objetos e obstáculos na estrada. Além de ser a opção mais eficiente, ela é a mais restrita. Isso porque, o modelo normalmente é encontrado apenas em carros de luxo devido ao alto custo.

Leia também: Hábitos que danificam o veículo: conheça os 10 principais

O que diz a legislação sobre os tipos de faróis de carros?

Além de ater-se às regras que já mencionamos até aqui, também é essencial conhecer o artigo 40 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que regulamenta o uso dos principais tipos de faróis de carros. Veja o que diz o texto legal e quais as suas regras:

    • Manter os faróis acesos em luz baixa à noite e, mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
  • Utilizar os faróis de luz alta somente em vias não iluminadas, exceto ao cruzar ou seguir outro veículo;
  • Só intercalar entre luz alta e baixa de forma intermitente para sinalizar ao carro da frente a intenção de ultrapassá-lo ou que há risco aos carros do sentido contrário; 
  • Utilizar sempre o farol de luz baixa durante o dia e à noite para conduzir motocicletas, motonetas, ciclomotores e veículos de transporte coletivo;
  • Manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia. 

Considerando a importância dos faróis para a segurança no trânsito, o artigo 250 do CTB determina que dirigir com eles apagados em qualquer eventualidade é configurado como infração média. Isso gera perda de 4 pontos na CNH e multa de R$ 130,16. 

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Leia também: Como transferir a multa de um carro para outro condutor: Veja o processo

 

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