Os carros clássicos representam muito mais do que simples veículos. Eles são verdadeiros ícones da cultura popular, que carregam consigo um charme e uma nostalgia únicos. 

No Brasil, isso não é diferente. Nossa história automobilística é repleta de modelos, nacionais e internacionais, que marcaram época e deixaram sua marca na memória de todos os amantes das quatro rodas.

Neste artigo, vamos explorar os 10 carros clássicos mais importantes do Brasil. São veículos que, por diversos motivos, se tornaram verdadeiros símbolos da nossa cultura. 

Acompanhe!

Veja os carros clássicos que mais marcaram época no Brasil

A história do mercado automobilístico brasileiro é rica e repleta de veículos que marcaram época. Por isso, quando tratamos sobre carros clássicos, seria praticamente impossível abordar todos os que fazem parte do imaginário da população. 

Assim, para fazer jus ao tema, compilamos 10 dos principais modelos, que se tornaram verdadeiros símbolos da nossa cultura por conta de sua relevância histórica, desempenho ou design marcante. Confira:

Volkswagen Fusca

No começo, o Fusca chegava ao mercado nacional via importação. Isso até que, em 1959, a Volkswagen estabeleceu uma fábrica no país. Ao todo, seu período de produção englobou de 1963 a 2003. 

O Volkswagen Fusca é, sem dúvida, o carro clássico mais popular do Brasil. O veículo é alemão e, originalmente, foi desenvolvido para repovoar as estradas do seu país de origem após o término da Primeira Guerra Mundial.

Visando ser acessível, ter baixo consumo de combustível e manutenção simplificada, o modelo logo caiu nas graças da população.

O sucesso do famoso “fusquinha” se deve principalmente à sua simplicidade, alta durabilidade, motor competente e design clássico. Não por acaso, ele chegou a representar cerca de 70% da frota brasileira durante a década de 1970. 

VW Kombi

Por falar em uma alternativa de transporte prática, eficiente e barata, a Kombi chegou ao Brasil para oferecer ao segmento de utilitários aquilo que o Fusca já atendia no setor de carros de passeio.

Produzida desde 1957, quando foi lançada pela Volkswagen com o nome de Kombinationsfahrzeug, ela foi um dos carros mais populares do país. Seu uso atendia diversos fins, como transporte de passageiros, carga e lazer. 

O design simples e eficiente, aliado à sua robustez e facilidade de manutenção, fizeram da Kombi um verdadeiro ícone da cultura popular, que só teve sua produção encerrada em 2013. 

Ford Mustang

Não poderíamos deixar de fora da nossa lista de carros clássicos o famoso Mustang. Trata-se de um modelo estadunidense que conquistou uma legião de fãs no Brasil e no mundo, tornando-se símbolo de esportividade e liberdade. 

Lançado em Nova York em 1965, o Mustang foi o primeiro “Muscle Car” da história. O modelo impactou o mercado brasileiro em diferentes épocas, sendo que diversas gerações compartilham a apreciação pelo seu estilo único e potência bruta.

Apesar das alterações que sofreu com o passar dos anos, o Mustang é o mais antigo da linha automobilística da Ford. Fabricado até os dias de hoje, esse clássico do ramo de importados ainda é objeto de desejo entre inúmeros consumidores.

Ford Corcel

O Corcel foi outro carro que fez história no Brasil. Produzido entre 1968 e 1986, ele se destacou entre os modelos mais populares dos anos 70. 

O veículo da Ford era compacto, mas tinha linhas elegantes que impressionaram os consumidores. Seu design moderno e esportivo, aliado ao seu desempenho superior, fizeram dele um verdadeiro sucesso de vendas. 

Entre suas características mais marcantes, estava a inovação tecnológica. Desenvolvido em parceria com a Renault, o Corcel foi um dos primeiros automóveis nacionais a utilizar motor 1.4L e tração dianteira.

Chevrolet Opala

Um veículo que teve quase um milhão de unidades vendidas ao longo de sua história certamente merece destaque na nossa lista de carros clássicos.

Produzido entre os anos de 1968 e 1992, o Opala teve um lançamento que chamou a atenção por conta das calotas cromadas, curvas laterais, faróis circulares embutidos e das imponentes linhas horizontais.

A potência do motor e a elegância do design fizeram dele uma verdadeira relíquia dos anos 70. O nome do modelo vem da fusão de outros dois produtos da GM: Opel e Impala. Ele teve diversas versões no Brasil, sendo a SS uma das mais famosas.

Fiat 147

O Fiat 147 foi o primeiro automóvel da Fiat produzido no Brasil. Baseado no 127 italiano, ele foi fabricado de 1976 a 1986 e representou um verdadeiro marco na história da indústria automobilística brasileira.

Sua posição na lista de carros clássicos se deve ao design compacto e econômico, aliado à robustez e facilidade de manutenção, que fizeram dele um sucesso estrondoso de vendas. Além disso, o modelo também se destacava pela tração dianteira e pelo motor 1.3L. 

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Ford Maverick

Mesmo com o período breve de produção, que durou de 1973 a 1979, o Maverick ainda tem um lugar especial no imaginário dos amantes de carros clássicos.

Presente em diversas produções de cinema, o modelo era visto como uma mistura entre luxo e requinte com desempenho e esportividade. Apesar de ser sinônimo de juventude e agilidade, logo perdeu espaço para o Corcel II, vendendo apenas 108 mil unidades no Brasil. 

Chevrolet Chevette

Dos famosos carros clássicos que marcaram os anos 70, o Chevette impressiona com a média de 73 mil unidades vendidas todos os anos. 

Lançado em 1973 e produzido até 1993, ele se destacou inicialmente pelo pisca-alerta e coluna de direção não-penetrante, que eram itens de segurança inovadores para a época. Os destaques também estão nas suas linhas modernas, motor de 1,4L e 68 cv. 

Volkswagen Golf GTI

O automóvel mais recente da lista figura entre os carros clássicos do Brasil porque abriu a era da injeção eletrônica no país. Ou seja, esse modelo importado da Alemanha fez com que o ato de esperar o motor aquecer se tornasse obsoleto.

Seu apelo estético só não fez mais sucesso que o desempenho. O motor 2.0 de 120 cv ia de 0 – 100 km/h em 9,5 segundos. O primeiro ano de vendas, em 1988, foi exclusivo a 2 mil unidades na cor Azul Mônaco. Depois, sua produção durou até o ano 2000. 

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