Conheça os 6 vícios que podem prejudicar o motor do carro

Mulher morena ao volante de um carro apontando para o banco do carona

Você já está familiarizado com os 6 vícios que podem prejudicar o motor do carro durante a sua rotina na cidade ou na estrada?

Com o passar do tempo, as reações no trânsito se tornam reflexos naturais para os motoristas. Contudo, isso também abre espaço para o surgimento de algumas “manias” prejudiciais.

Já que essas atitudes quase sempre passam despercebidas, é importante conhecê-las e ter atenção para evitá-las, mantendo o bom funcionamento, desempenho e a longevidade do seu veículo.

Sabendo disso, criamos este artigo sobre os 6 vícios que podem prejudicar o motor do carro para você não cometer no dia a dia. Confira! 

Quais os 6 principais vícios que podem prejudicar o motor do carro?

A maioria dos vícios que podem prejudicar o motor do carro já estão enraizados na cultura dos motoristas, reforçando a importância de tê-los sempre em mente para cuidar melhor do seu veículo. 

Acompanhe abaixo os seis principais: 

1. Rodar sempre na reserva

Muitos motoristas costumam adiar os abastecimentos, rodando com o tanque na reserva o máximo possível. Isso é relativamente comum, ainda mais em tempos de alta nos valores dos combustíveis.

Entretanto, esse é um típico caso de que “o barato sai caro”, pois a bomba utiliza combustível para refrigerar. Sem ele, há risco de superaquecimento. 

Além disso, a sujeira que fica depositada no fundo do tanque pode ser sugada e entupir o filtro ou danificar as galerias. Sem falar que há o risco de as impurezas chegarem até o motor, causando estragos severos.

Como se não bastasse, ainda há a possibilidade de o combustível acabar no meio da estrada. Mais que lidar com os transtornos da pane seca, isso é considerado infração média, com multa de R$ 130 e perda de 4 pontos na CNH.

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2. Adiar a troca de óleo

A exemplo do combustível, diversos condutores acabam atrasando a troca de óleo para economizar nessa reposição.

O que parece um simples adiamento, na verdade, representa um grande risco. Afinal, o fluido é fundamental para lubrificar os componentes do motor, garantindo seu funcionamento adequado.

Com o passar do tempo, o lubrificante fica cada vez mais viscoso, perdendo a capacidade de auxiliar na fluidez das peças do sistema de motorização. 

Dessa forma, o motor pode ser forçado até o ponto de quebrar. Nesses casos, os valores para recondicioná-lo ou trocá-lo são exorbitantes, sendo que seria muito mais fácil e barato seguir o período recomendado para a troca do óleo. 

3. Não prestar atenção no tempo das marchas

Por falta de experiência ou desatenção, os motoristas algumas vezes deixam o veículo em uma marcha maior do que a ideal ou vice-versa. Por exemplo, ficando na quinta marcha a 40 km/h ou na segunda a 60 km/h.

Aqui, basta um pouco de atenção para evitar esse erro, já que o motor passa a ser forçado e começa a apresentar barulhos incomuns nessas situações.

Se, mesmo assim, você não rodar no tempo correto das marchas, o aumento no consumo de combustível pode ser significativo. Pior que isso: a vida útil do motor diminui e os riscos de que ele estrague aumentam.

Portanto, fique atento aos sinais sonoros do seu veículo e não deixe de ler o manual do proprietário para saber quais são as marchas adequadas para cada faixa de velocidade.

4. Checar o óleo e a água com o frentista

Uma situação bastante comum nos postos brasileiros é o frentista perguntar aos condutores que param para abastecer se desejam verificar os níveis de óleo e água dos seus veículos.

Apesar da conveniência e da gentileza desses profissionais, lembre-se que eles não são mecânicos e não estão aptos para a realização desse tipo de serviço. Nesses casos, um “não, obrigado” pode afastar você de vários prejuízos.

Por não terem a experiência e a qualificação de um mecânico, muitos frentistas não respeitam o limite do reservatório, deixam de fechar a tampa corretamente ou até mesmo colocam água ao invés do fluido correto no radiador, por exemplo. 

Esses erros podem até parecer inocentes, mas têm um alto potencial de gerar vazamentos, superaquecimentos e até mesmo a fusão do motor.

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5. Acelerar ao ligar ou desligar o veículo

Décadas atrás, quando os veículos ainda eram carburados, os motoristas tinham o hábito de acelerar ao ligar ou desligar o carro, para auxiliar a bomba mecânica que demorava para “puxar” o combustível para a injeção.

Mesmo na era dos automóveis com injeção eletrônica, esse ainda é um dos 6 vícios que podem prejudicar o motor do carro, simplesmente porque muitos herdaram esse costume de condutores mais velhos.

Com os sistemas veiculares modernos, essa “aceleradinha” não é mais necessária e ainda pode prejudicar o motor.

Quando o carro está ligado, uma acelerada inicial mais brusca pode sobrecarregar o motor. Isso porque, o óleo ainda está resfriado e não irá circular adequadamente, aumentando o desgaste dos componentes internos.

Já a acelerada no momento de desligar o automóvel pode contaminar o óleo, já que há risco de acúmulo de combustível no cilindro e escoamento pelo cárter.

6. Deixar o carro no ponto morto em descidas

Outro hábito que deixou de fazer sentido nos carros com injeção eletrônica é utilizar o ponto morto em descidas. 

Além de causar o efeito inverso do desejado, gastando mais combustível, também há uma sobrecarga no sistema de frenagem. Isso porque, o motor fica mais frio e não trabalha adequadamente no momento de parar o veículo. 

Inclusive, esse tipo de atitude aumenta o risco de acidentes. Afinal, o automóvel deixa de responder bem caso seja necessário realizar uma manobra mais brusca e de urgência. 

Sendo assim, a dica é simples: jamais deixe o seu veículo em ponto morto durante a condução, nem mesmo em descidas.

Agora que você conhece os 6 vícios que podem prejudicar o motor do carro, não deixe de prestar atenção neles e de evitá-los na sua rotina! 

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